terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em defesa da vida

*Texto publicado originalmente no jornal "Santa Teresinha em Ação" nº 34 - novembro, 2009

“Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância”. Em obediência a este comando de Jesus, nos lembrando sempre que a vida é o dom supremo a nós dado por Deus, temos o dever, como cristãos, de defendê-la em qualquer circunstância.

A Pastoral Familiar defende a família como sendo o local mais propício para o desenvolvimento do ser humano. E a existência do ser humano depende da vida. Só há ser humano se há vida. Assim, a defesa da vida tem que ser radical, não admite exceções.

Defendemos a vida desde a concepção. Neste momento, uma única célula já traz dentro de si o projeto completo de um ser humano, criado por Deus à sua semelhança. Não nos cabe interromper obra tão maravilhosa pela prática do aborto. Muitas vezes a gravidez se dá em situação de grande sofrimento, como naquelas resultantes de estupro, naquelas em que a vida da mãe corre perigo ou naquelas em que simplesmente não é o momento que a mãe ou a família achem conveniente. Embora até a lei penal admita o aborto nos dois primeiros casos, devemos lembrar que uma vida inocente está em crescimento, a obra de Deus está em movimento e ele, com sua misericórdia, conduzirá os fatos para a melhor solução.

Dentro da família também nos deparamos com outra situação em que precisamos escolher entre a vida e a morte. É quando um parente querido está acometido de uma grave enfermidade, terminal, e sofre com ela. Junto sofre a família também e pode parecer que terminar com aquele sofrimento todo seja a melhor solução. Não é. Deus sabe do nosso sofrimento e se o permite é porque algo mais importante nos quer fazer compreender. Assim, não nos é permitido abreviar a vida, mesmo com o nobre propósito de terminar com o sofrimento. A Pastoral Familiar propõe-se a auxiliar as famílias neste momento, trazendo o conforto, por meio de gestos e orações, que elas necessitarem.

Assim, deixemos que Deus aja e reconheçamos nossa fragilidade e fraqueza para lidar com estas situações, que podem nos levar a tomar uma decisão errada. O cristão, quando tem que tomar uma decisão, sempre escolhe aquela opção que leva à vida e descarta a que conduz à morte.

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