segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Paz


Muitas vezes precisamos nos recolher e reabastecer nossa alma e Espírito com as coisas de Deus. Buscar força no Senhor.




E assim, neste final de semana que passou, nos reunimos na casa das Irmãs Missionárias da Consolata junto com Odilo e Therezinha.


Começamos no sábado com a Oração do Espírito Santo assim:

"Vem espírito Santo vem...
Transforma a tensão dentro de nós em um santo relaxamento;
Transforma a turbulência
dentro de nós em uma calma sagrada;
transforma a ansiedade dentro de nós em uma confiança silenciosa;

Vem espírito Santo vem...
Transforma o medo dentro de nós em vigorosa fé;
Transforma a amargura dentro de nós na doçura da graça;
Transforma a escuridão dentro de nós em uma suave luz;

Vem Espírito Santo vem...
Transforma o medo dentro de nós no calor do Teu Amor;
Transforma a no
ite dentro de nós na claridade de Teu dia;
Transforma o inverno dentro de nós na Tua primavera;

Vem Espírito Santo vem...
Endireita o que em nós não está conforme o Teu desígnio;
Transforma nossa aridez em terreno fértil e preenche nosso vazio;
Arranca nosso orgulho e faze crescer a nossa humildade;

Vem Espírito Santo vem...
Acende o fogo do nosso amor,
ajuda a que vejamos como Tu nos vês;
Para confirmar os dons qu
e recebemos de Ti e poder afastar os obstáculos que impedem a tua ação.

Vem Espírito Santo vem..."


E a partir dai começamos nosso retiro:
"Jesus é a Palavrade Deus - Não existe Jesus sem a Palavra. Se digo que Jesus é a Palavra, digo que o Evangelho é a minha vida".
Qual é o versículo que mexeu com sua vida? Que te fez melhor, que te mudou de direção?
É Deus agindo.
Meditamos sobre nossa dificuldade de Amar e se
deixar amar. (Is 43, 1-7)
Deus nos ama e de uma maneira muito especial. Como posso experimentar este amor?
Como está nosso relacionamento com Deus, com nossos familiares, amigos, colegas? Como está nosso relacionamento na comunidade, no nosso apostolado? E com a natureza e todas as coisas? Como estou relacionando comigo mesmo?

Em nosso processo de conversão, a primeira coisa que precisamos cuidar é de nossos relacionamentos. Curar nossas feridas, colocar as coisas em ordem e cada coisa no seu devido lugar e valor.

Deus nos conhece sem máscaras e nos trata assim, verdadeiramente.
Oramos e meditamos sobre o encontro de Jesus e a Samaritana (Jo, 5-42).

Fazemos este nosso encontro com Jesus?

Orar é estar diante de Deus de mãos abertas e coração aberto.

Encerramos nosso retiro no domingo à tarde com a Celebração da Missa.

Deixamos aqui nosso agradecimento ao Padre Ademar pelo apoio, a Therezinha pela partilha e generosidade e muito especialmente ao Odilo Denicol. Mesmo tendo tantos afazeres e compromissos, nos acompanha na Pastoral Familiar ternamente, com zelo e força de pai. É nosso intercessor, profeta e orientador. Obrigado por iluminar nosso caminho a Deus.



Muito obrigado Senhor, que nos fez reunir e ser alimentados por vossa Graça.




quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Testemunhas

“Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra.” (At 1,8)

Com estas palavras Jesus despediu-se dos apóstolos antes de ascender ao Céu. E, a partir daí, o testemunho passou a ser um dos mais fortes, senão o mais forte, meio de conversão. Mas qual testemunho Jesus quer que seus seguidores dêem?

Ele nos deixa bem claro: “...para serdes minhas testemunhas”. Testemunhas dele, de sua vida, de seus ensinamentos, de seus valores, de seus princípios, de seu amor. E onde está tudo isto? Na Palavra. Ela contém toda a doutrina de Jesus. Por meio dela, Jesus ensinou seus apóstolos e continua ensinando seus discípulos até hoje.

Então o testemunho que temos que dar é o testemunho de Jesus. Ou seja, como Jesus age na nossa vida. Testemunho cristão não é contar uma história pessoal de fé, de adoração, de religiosidade, nem um milagre que possa ter ocorrido conosco. É, sim, dizer como a palavra de Deus age na nossa vida, como ela modifica nossa vida a partir da descoberta pessoal de Jesus Cristo, de nosso íntimo encontro com Ele.

O Documento de Aparecida, no número 212 diz: “Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural.” A Pastoral Familiar, consciente deste dever, promove, como uma de suas principais atividades, o estudo de documentos da igreja e retiros onde se busca enriquecimento espiritual. A exemplo dos apóstolos, temos que nos preparar longamente com Jesus para depois falar em nome d’Ele. Este preparo se dá pela oração, pela meditação, pela leitura e vivência da palavra e pela partilha. E sua prática começa e tem lugar privilegiado na família, obra predileta de Deus.

Se você quer ser uma melhor testemunha de Jesus, entre em contato com um dos membros da Pastoral Familiar, informe-se e venha fazer parte desta família.

A propósito: você é capaz de encontrar uma passagem dos Evangelhos e dizer como ela mudou sua vida?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

XV Congresso Arquidiocesano



No dia 15 de novembro tivemos o Congresso Arquidiocesano da Pastoral Familiar.


Nossa paróquia teve a participação de Adair, Sergio, Meire, Odilo, Therezinha, Rosa, Jorge, Luiz Fernando e Ana Filomena, que se juntaram as demais paróquias da região Santana.

Como disseram nossos coordenadores, agora da Arquidiocese de São Paulo, Silvio e Ester:

"Foi um dia muito importante de crescimento, formação, informação e de partilha, com a participação das seis Regiões Episcopais de nossa Arquidiocese.

Iniciamos nosso dia com a Santa Missa, presidida pelo nosso Assessor Eclesiático Padre Florentino. Logo após tivemos uma palestra muito boa, tendo como palestrante o Sr. Edson, secretário do CLASP (Conselho de Leigos de São Paulo), com o tema: MISSÃO DO LEIGO NA IGREJA E O DOCUMENTO DE APARECIDA, abrindo-se um tempo para Circulos de Estudos, referente ao tema.

As 12h00, tivemos a Oração do Ângelus, com Irmã Glaucia.

Após o almoço, foi apresentada mais uma palestra ministrada pelo Dr. Julio com o tema: CONSIDERAÇÕES SOBRE A DEFESA DA VIDA, em seguida abriu-se um tempo para perguntas e questionamentos sobre o tema.

Também tivemos uma Oficina, com o tema: IMPLANTAÇÃO DA PASTORAL FAMILIAR NA PARÓQUIA, apresentada por Ester e Silvio Coord. da Pastoral Familiar Região Episcopal Sant´Ana, apresentando algumas Equipes de Pastoral Familiar Paroquial, que tiveram a Pastoral Familiar implantada recentemente, explanando como foi a Implantação e como estão desenvolvendo os trabalhos pastorais em suas Paróquias, e os estudos referente ao Diretório da Pastoral Familiar."

Irmã Ivonete, Paulinas, também esteve presente, reforçando a importancia de participarmos da Peregrinação das Famílias em Aparecida no dia 30 de maio de 2010.

Enfim, foi um dia muito bom, proveitoso, um dia que passamos refletindo sobre este maravilhoso projeto de Deus que é a família. Lugar sagrado, de muitas bêncãos.

Tem pessoas que encontramos na vida que parece já conhercemos há anos, tamanha é afinidade e o carinho. Assim é com José Nelson e Ana Maria que deixam a coordenação geral da Arquidiocese de São Paulo no próximo ano. Um casal iluminado por Deus, que com pouco contato, souberam nos apontar o caminho de Deus. Nosso agradecimento a eles.

Ah! Não se esqueçam de nosso retiro no próximo final de semana. Dias 28 e 29 de novembro de 2010.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em defesa da vida

*Texto publicado originalmente no jornal "Santa Teresinha em Ação" nº 34 - novembro, 2009

“Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância”. Em obediência a este comando de Jesus, nos lembrando sempre que a vida é o dom supremo a nós dado por Deus, temos o dever, como cristãos, de defendê-la em qualquer circunstância.

A Pastoral Familiar defende a família como sendo o local mais propício para o desenvolvimento do ser humano. E a existência do ser humano depende da vida. Só há ser humano se há vida. Assim, a defesa da vida tem que ser radical, não admite exceções.

Defendemos a vida desde a concepção. Neste momento, uma única célula já traz dentro de si o projeto completo de um ser humano, criado por Deus à sua semelhança. Não nos cabe interromper obra tão maravilhosa pela prática do aborto. Muitas vezes a gravidez se dá em situação de grande sofrimento, como naquelas resultantes de estupro, naquelas em que a vida da mãe corre perigo ou naquelas em que simplesmente não é o momento que a mãe ou a família achem conveniente. Embora até a lei penal admita o aborto nos dois primeiros casos, devemos lembrar que uma vida inocente está em crescimento, a obra de Deus está em movimento e ele, com sua misericórdia, conduzirá os fatos para a melhor solução.

Dentro da família também nos deparamos com outra situação em que precisamos escolher entre a vida e a morte. É quando um parente querido está acometido de uma grave enfermidade, terminal, e sofre com ela. Junto sofre a família também e pode parecer que terminar com aquele sofrimento todo seja a melhor solução. Não é. Deus sabe do nosso sofrimento e se o permite é porque algo mais importante nos quer fazer compreender. Assim, não nos é permitido abreviar a vida, mesmo com o nobre propósito de terminar com o sofrimento. A Pastoral Familiar propõe-se a auxiliar as famílias neste momento, trazendo o conforto, por meio de gestos e orações, que elas necessitarem.

Assim, deixemos que Deus aja e reconheçamos nossa fragilidade e fraqueza para lidar com estas situações, que podem nos levar a tomar uma decisão errada. O cristão, quando tem que tomar uma decisão, sempre escolhe aquela opção que leva à vida e descarta a que conduz à morte.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

- E vós, quem dizeis que sou?


Ser agente de pastoral implica em falar em nome da Igreja. E para falarmos em nome da Igreja, precisamos de formação técnica nos assuntos abordados pela Pastoral e, principalmente, formação espiritual. Venha conosco descobrir este Cristo que nos envia, venha invocar seu Santo Espírito a nos dar força, sabedoria e coragem para bem desempenhar a missão a nós confiada.
O retiro será orientado por Odilo Denicol e acontecerá em um fim de semana, sábado, 28 de novembro, das 07h30 às 18h00 e domingo, 29 de novembro, das 07h30 às 16h00, encerrando com a Santa Missa em seguida. Será realizado na Casa das Irmãs Missionárias da Consolata - Av. Parada Pinto, 3002.
O almoço será comunitário - oportunamente os inscritos serão orientados sobre o que levar. Há uma taxa de R$ 15,00, sendo que todo o valor arrecadado com esta taxa será entregue às Irmãs da Consolata, nossas anfitriãs, para cobrir as despesas de limpeza e manutenção e para contribuir com suas Missões.
O retiro está limitado a 50 participantes.

Faça sua inscrição agora, cliando aqui

Esperamos por você!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Carta de um bebê

Oi mamãe, tudo bom?

Eu estou bem, graças a Deus faz apenas alguns dias que você me concebeu em sua barriguinha.
Na verdade, não posso explicar como estou feliz em saber que você será minha mamãe, outra coisa que me enche de orgulho é ver o amor com que fui concebido.
Tudo parece indicar que eu serei a criança
mais feliz do mundo !!!!!!

Mamãe, já passou um mês desde que fui concebido,
e já começo a ver como o
meu corpinho começa a se formar, quer dizer,
não estou tão lindo como você,
mas me dê uma oportunidade !!!!!!
Estou muito feliz!!!!!!

Mas tem algo que me deixa preocupado...
Ultimamente me dei conta de que há algo na sua
cabeça que não me deixa dormir, mas tudo bem,
isso vai passar, não se desespere.

Mamãe, já passaram dois meses e meio, estou muito feliz com
minhas novas mãos e tenho vontade de usá-las para brincar...

Mamãezinha me diga o que foi?
Por que você chora tanto todas as noites??
Porque quando você e o papai se encontram,
gritam tanto um com o outro?
Vocês não me querem mais ou o que?
Vou fazer o possível para que me queiram...

Já passaram 3 meses, mamãe,
te noto muito deprimida, não entendo
o que está acontecendo, estou muito confuso.
Hoje de manhã fomos ao médico e ele marcou
uma visita amanhã.
Não entendo, eu me sinto muito bem....
por acaso você se sente mal mamãe?

Mamãe, já é dia, onde vamos?
O que está acontecendo mamãe??
Porque choras??
Não chore, não vai acontecer nada...
Mamãe, não se deite, ainda são 2 horas da tarde,
não tenho sono, quero continuar brincando
com minhas mãozinhas.

Ei !!!!!! O que esse tubinho
está fazendo na minha casinha??
É um brinquedo novo??
Olha !!!!!! Ei, porque estão sugando minha casa??
Mamãe !!!!

Espere, essa é a minha mãozinha!!!!
Moço, porque a arrancou??
Não vê que me machuca??
Mamãe, me defenda !!!!!!
Mamãe, me ajude !!!!!!!!
Não vê que ainda sou muito pequeno
para me defender sozinho??

Mãe, a minha perninha, estão arrancando.
Diga para eles pararem, juro a você que vou me comportar bem e que não vou mais te chutar.

Como é possível que um ser humano possa fazer isso comigo? Ele vai ver só quando eu for grande e forte.....
ai.....
mamãe, já não consigo mais...
ai...
mamãe, mamãe, me ajude...

Mamãe, já se passaram 17 anos desde aquele dia,
e eu daqui de cima observo como ainda te machuca
ter tomado aquela decisão.

Por favor, não chore, lembre-se
que te amo muito e que estarei aqui te esperando
com muitos abraços e beijos.
Te amo muito

Seu bebê.

QUE DEUS TENHA PENA DE NOSSAS ALMAS!
Tenhamos consciência.
Digam NÃO ao aborto!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dia do Nascituro

Engraçado quando a gente engravida. Nem vem o resultado do exame, mas a certeza de estar grávida já é presente. Só fazemos exame porque duvidamos de nossos instintos. Foi assim nas minhas 3 gravidez. Foi também uma fase de muita espectativa.

Na primeira vez enjoava muito e tinha muito sono. Eu fazia faculdade em Guarulhos e morava em São José dos Campos. Viajava todo dia abastecida com uma sacolinha plástica para o enjoo matinal. Na volta entrava no ônibus na Dutra e dormia até chegar em São José.

Depois de 3 meses já não sentia nada. Apenas uma felicidade imensa. Não tinha nenhum desejo especial como em filmes ou novela, mas certamente o sabor das coisas eram melhores.

O organismo da mulher muda e tem estes pequenos infortúnios até que se adaptam ao novo ser.

Estar grávida é uma grande bênção de Deus. É ser vida para vida. É Deus agindo magnificamente na nossa vida.

Sensível a este dom maior, a Igreja comemora o dia do Nascituro todo dia 8 de outubro.

Em nossa paróquia a Pastoral Familiar junto com os jovens do teatro do FSJC também celebraram este dia. E como vida é dom de Deus e Eucaristia é Alimento de Vida, a comemoração foi durante a Missa das 19:30h.
Lembramos que a vida precisa ser cultivada e alimentada e o aborto está totalmente fora de nossa proposta. Deus nos diz: "Vive"(Ez 16, 6)


Sendo assim, o grupo de teatro do FSJC fez uma comovente apresentação contra o aborto no final da Missa: "Diário de um feto".


Fizeram-nos refletir sobre a gravidez sem planejamento e sobre os sentimentos que isto acarreta. As desilusões e a falta de apoio da família e sem enxergar Deus em sua vida.


Refletir sobre os sentimentos deste nascituro que teve a vida desfeita pela falta de amor e por causa da intensa solidão que muitos jovens passam por falta de apoio e conforto. Por que tapamos nossos ouvidos quando Deus diz: Vive!


Ficam as perguntas:

Para nós pais:
Como estamos nos relacionando em nossa família? Nos interessamos pelas coisas de nossos filhos? Valorizamos e incentivamos seus sonhos? Apoiamos e damos importancia às suas dores?
Ouvimos o que eles tem a nos dizer? Quantas vezes em vez da bronca nos calamos e lhes damos o ombro e até mesmo o colo?

Para os jovens:
Quanto se comprometem com seus próprios sonhos? Quanto se valorizam e valorizam o outro? Quanto valorizam o amor e os relacionamentos verdadeiros e sinceros? Por que o medo de amar? Por que estes encontros superficiais e inconseqüentes?

E a nós todos:
Por que não ouvimos Deus quando nos diz: Vive!

Comentem abaixo o texto, o dia do nascituro ou qual sua experiência de maternidade? Como é ser pai para você. O que espera da gravidez? Participem.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Missa de Envio

Dia 30 de setembro, junto ao 9º dia da novena de Santa Teresinha e com a presença marcante de Dom Joaquim, a Pastoral Familiar foi apresentada a paróquia e assim assume seu papel missionário em favor da família.




Neste dia, também tivemos a alegria de receber os casais coordenadores de nossa região:





O casal Silvio e Ester que hoje podemos chamar de amigos, irmãos. São os coordenadores do setor Santana, mas que a partir do próximo ano assumem a coordenação da arquidiocese de São Paulo.












A presença amiga e incentivadora do casal Célia e Wanderlei nossos coordenadores do estado de São Paulo - Região Sul 1.












O casal Ana Maria e Nelson que é o casal coordenador da arquidiocese. Exemplo de luta e boa vontade.








E também muito nos alegraram com a presença de João Abraão e a Zuleika que é o casal vice-coordenador da região Santana.





Todos estes amigos presentes vieram nos apoiar e incentivar nesta grande Missão em prol das famílias.

Muito obrigado! Estamos muito honrados! Nâo imaginam quanto.



Acreditamos muito no amor, no amor que faz a gente continuar em frente, na luta do dia-a-dia e que nos fortalece. Se alegra com nossa alegria, se compadece de nossas tristezas. Deixa-nos ser quem somos....e sem "mas" ou "se" sempre nos acolhe e nos perdoa. Este amor só pode ser o amor vivido dentro da família.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pastoral Familiar é implantada

Após oito reuniões realizadas desde julho, foi implantada a Pastoral Familiar em nossa paróquia. A primeira reunião da nova pastoral aconteceu em 18 de setembro, ocasião em que foi apresentada a coordenação e definidas as primeiras atividades que serão executadas.

A Pastoral Familiar é organizada nacionalmente a partir da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida a Família da CNBB, com coordenações nacional, regionais, sub-regionais e, no caso da Arquidiocese de São Paulo, arquidiocesana, regional episcopal, setorial e paroquial.
A implantação foi conduzida pelo Pe. Ademar, assessorado pelo Casal Coordenador da Região Episcopal Santana, Ester e Sílvio dos Santos.

A Coordenação da Pastoral Familiar da Paróquia Santa Teresinha está assim constituida:

Assessor Eclesiástico:
  • Pe. Ademar Pereira de Souza
Coordenação Geral:
  • Casal Coordenador Geral: Ana Filomena Silveira Faleiros Garcia e Luiz Fernando Garcia
  • Casal Vice-Coordenador Geral: Meire Yurko e Sérgio Luiz Fonseca
Secretaria:
  • Patrícia
  • Jaime Henrique
Setor Pré-Matrimonial:
  • Casal Coordenador: Sandra Maria Luciano Leite e Luiz Carlos Leite
  • Casal Vice-Coordenador: Sônia e Cláudio
Setor Pós-Matrimonial:
  • Casal Coordenador: Maria Rosa Fernandes e Jorge Fernandes
  • Casal Vice-Coordenador: Angélica e Márcio
Setor Situações Especiais:
  • Casal Coordenador: Ivete e Jorge Caetano
  • Vice-Coordenadora: Branca
A primeira atividade será o estudo do Diretório da Pastoral Familiar, a partir do dia 19 de outubro, às 20h00, no Salão Superior.

XIV Congresso da Pastoral Familiar do Regional Sul-1

Com a participação de seis bispos, dezenas de padres e religiosos e aproximadamente 150 casais, aconteceu o XIV Congresso da Pastoral Familiar do Regional Sul-1, que abrange o Estado de São Paulo. Integrando a comitiva da Região Episcopal Santana, o Casal Coordenador da Pastoral Familiar da paróquia, Ana Filomena e Luiz Fernando, participaram intensivamente da troca de conhecimentos e experiências.

O evento foi realizado no Sítio Dom Carmelo, Diocese de Taubaté e foi conduzido calorosamente pelo Casal Coordenador da Regional Sul-1, Célia e Wanderley. O tema do Congresso foi Defesa da Família: "Família: berço da vida e de toda vocação". A seguir, um breve apanhado dos trabalhos realizados:

Sexta-feira, 11 de setembro

Após uma breve celebração litúrgica de recepção, os presentes foram brindados com um show palestra do Pe. Joãozinho, scj, que entre exortações a favor da família e da vida, cantou diversos de seus sucessos, dentre eles a homilia em forma de canção "Conheço um Coração".


Sábado, 12 de setembro

O dia começou com a Santa Missa, concelebrada pelos bispos presentes e presidida por Dom Joaquim Justino Carreira, Bispo de nossa Região Episcopal e Bispo Referencial da Pastoral Familiar da Arquidiocese de São Paulo.

A primeira palestra foi apresentada pela Dra. Elizabete Kipling, que falou sobre os relacionamentos humanos, especialmente sobre as pressões sofridas por jovens e adultos em relação à liberação de sua sexualidade, fazendo com que a afetividade e o amor sejam relegados a um segundo plano. Observou que a busca do sexo por simples prazer, antes uma característica essencialmente masculina, está sendo hoje cobrada pelas mulheres auto-entituladas "liberadas".
Alertou sobre a banalização da vida propagandeada pelos meios de comunicação e para os lobbies que atuam nas casas políticas visando o atendimento de interesses econômicos de laboratórios farmacêuticos e outras instituições, que muito lucram com a mercancia da vida e da saúde humanas. Aponta algumas pistas para que a família encontre saída para esta banlização: a valorização da família, da nupcialidade e a atenção à vocação conjugal e familiar, com a presença viva de Deus e uma espiritualidade encarnada na doação do dia-a-dia.

Na sequência tivemos a palestra do Pe. Luiz Antonio Bento, Assessor Eclesiástico da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, que falou sobre a família e seus desafios oferecendo uma proposta de esperança e de trabalho pastoral. Ele iniciou sua palestra apresentando as novas realidades familiares que são muitas vezes apresentados erroneamente por interesses diversos à sociedade pelo sistema econômico vigente como “novos modelos familiares”. Assim encontramos a monoparentalidade, a família ampliada, entre outros. Mas o verdadeiro modelo familiar, segundo o padre, ainda é a da união de homem e mulher para o bem comum e para a constituição e educação de seus filhos. Pe. Bento trabalhou sua palestra destacando 6 pontos importantes nos desafios da família: a crise de sentido da vida humana e do seu relacionamento com Deus; a degradação do humano e a debilitação de seus vínculos (com a sociedade); a defesa e o cuidado da vida humana, desde a concepção até o seu declínio natural; a solicitude pelas novas gerações; a vida de Jesus Cristo em nossas famílias; e o discipulado missionário na família. Pe. Bento, após a apresentação dessas realidades motivou os agentes a fazerem uma opção forte por Cristo e pela Igreja, sem a qual não é possível caminhar como família.


Pe. Bento, Luiz Fernando, Ana Filomena e D. Joaquim

Após o almoço, os participantes reuniram-se em círculos, onde foram discutidos temas orientados por perguntas relacionadas com o conteúdos das palestras apresentadas. Foi um momento de rica troca de experiências, onde pudemos tomar contato com práticas que deram excelentes resultados em outras paróquias, bem como levantar alguns problemas comuns, tal como a desuniformidade dos cursos de preparação ao matrimônio, que não merecem a devida atenção e cuidado em inúmeras paróquias, sendo realizados em tempo insuficiente para abordar todos os temas indicados pela CNBB. Foi consenso que os bispos devem exercitar sua amorosa autoridade a fim de acabar com estes abusos e valorizar a preparação próxima e imediata para o matrimônio.

O casal Ana Filomena e Luiz Fernando no círculo (de costas, à esquerda)

Como última apresentação do dia, tivemos uma excelente exortação de Dom Carmo João Rhodes, Bispo da Diocese de Taubaté, com o tema “Família, escola de valores frente à realidade da pós-modernidade”. Dando vazão a todo seu carisma, Dom Carmo prendeu a atenção da platéia, iniciando sua pregação falando da situação da família que passa pelo relaxamento do casal com relação ao cumprimento de seus compromissos matrimoniais, como o de buscarem em sua união o próprio bem e a fecundidade. Fecundidade essa que não significa somente procriar, mas também educar os filhos. Passando pelo Código de Direito Canônico e pelo Catecismo, o bispo foi falando sobre o que a Igreja afirma como caminho para o encontro da pessoa e da família com Deus. Lembrou a fuga dos católicos da Igreja: não deixam de ir à praia, às festas, ao lazer, mas não têm tempo para Deus. “Falta interesse, convicção, valores… falta vergonha na cara”, desabafou. Observou que já começa a acontecer no Brasil o que é realidade na Europa: o esvaziamento das Igrejas. Dom Carmo dissecou também os diversos aspectos da Pós-modernidade que vão deteriorando o indivíduo e a família como consequência. “O mundo está voltado para o umbigo e um palmo abaixo”, afirmou ao ressaltar que a sociedade individualista e o egoísta desperta a atitude consumista e a busca desenfreada do prazer vazio e descartado do amor. Mas como bom pastor cristão que é, concluiu com otimismo dizendo da esperança em Jesus Cristo, artífice da conversão que leva à salvação.
Após mais um círculo, uma oração final comunitária marcou o encerramento das atividades do dia.

Domingo, 13 de setembro


Dom Carmo na homilia da missa do domingo

Em seguida à Santa Eucaristia, celebrada por Dom Carmo, o Pe. Flávio Cavalca, autor de diversas obras sobre a família cristã, falou sobre o tema "Família, berço da vida e de toda vocação". Em sua palestra, expôs que família e ser humano são dois conceitos inseparáveis, pois desde o Gênesis é possível entender que tanto homem quanto mulher não podem viver sozinhos, mas em relacionamento com outros homens e outras mulheres. Assim a família humana não é apenas uma realidade biológica ou social, mas, para nós cristãos, a família é uma realidade salvífica, onde há a maternidade, a paternidade, a fraternidade entre todos os outros dons que levam, através do sacramento, cada pessoa que dela participa à plenitude da vida. Pontuou que a família é lugar de geração de vida, não somente biológica, mas também social. A família é o ambiente primeiro da formação do ser humano, não podendo ser sua função substituída pelo Estado, pela Escola ou por outras instituições. Na família não cabe lugar para a exclusão, nem mesmo para os que caíram pela beira da estrada, como os drogados, os que têm problemas ou dificuldades de relacionamento, entre outros. “Se a família não lutar pela sua recuperação, quem a substituirá?” perguntou pe. Cavalca. Outros pontos destacados pelo sacerdote:
  • A pior tragédia do mundo não está sendo o aborto físico, mas sim o aborto espiritual, pois a família não está sendo comunidade baseada no amor e no respeito, que transmite a seus filhos a verdade de Deus e da vida.
  • A família deixa seus filhos soltos após a sua primeira comunhão, após a sua crisma, após o seu casamento… depois queremos correr atrás querendo que eles voltem a ser Igreja e a participar de um jeito que eles nunca aprenderam.
  • A família, antes de ensinar uma catequese doutrinária, que com o tempo esquecemos, deve ensinar seus filhos e filhas a amarem sempre com muita fé e a serem bons praticantes da caridade e da fraternidade, sendo disponíveis para o serviço e dedicados a amar sempre com muita fé, escolhendo com firmeza um caminho para sua vida (leiga ou consagrada) e seu ofício. Sem pensar somente na pergunta: “que profissão me será mais lucrativa?” Somente assim a família será fonte da vocação.
  • As famílias devem sempre esforçarem-se para uma ajuda mútua e por isso, vemos um papel importante para a Pastoral Familiar. Nada substitui um pai ou uma mãe, ninguém pode tomar esse papel da família. E por isso, a Igreja, através da Pastoral Familiar deve contribuir para que as famílias possam desenvolver seu verdadeiro papel dentro de cada lar.
Depois da palestra do Pe. Flávio, o Casal Coordenador Nacional, Tico e Vera, fizeram um balanço das atividades da Pastoral Familiar por todo o Brasil. Em seguida, as homenagens de praxe e a celebração de encerramento, às 12h00, seguida do almoço oferecido pelos anfitriões.

Carta de Taubaté

Como resultado dos trabalhos, foi elaborada a Carta de Taubaté, com as conclusões e propostas originadas das discussões e articulações acontecidas durante o Congresso. Fac-símile deste documento pode ser visto ou baixado aqui.