domingo, 17 de janeiro de 2016

O que te faz engolir sapos por toda a vida?




Cada dia mais casais, inclusive casais maduros, se separam. Há inúmeros fatores para isto acontecer: a premissa de que o importante é “eu” ser feliz, uma cultura relativista, de relacionamentos descartáveis e assim por diante. Há muito o que abordar sobre este tema, mas neste artigo queremos tocar dois pontos:

Por que casar? Por que você se casou? Busque a resposta no mais íntimo de seu ser. É uma reflexão individual, porque o Sacramento do Matrimônio exige liberdade. A decisão de casar deve ser livre de qualquer vício ou incentivo. Deve ser por amor, que é, como sabemos, total doação. É dar-se ao outro. “Tendo-os Deus criado homem e mulher, o amor mútuo dos dois torna-se imagem do amor absoluto e indefectível com que Deus ama o homem. É bom, muito bom, aos olhos do Criador. E este amor, que Deus abençoa, está destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum do cuidado da criação” (Catecismo da Igreja Católica – CIC, 1604). Ou como nos ensinava Dom Joaquim: “fomos criados por Deus por amor, para sermos felizes fazendo o outro feliz.”

Como podemos cumprir a promessa feita no dia do casamento diante de Deus, da Igreja e dos nossos amigos e parentes? “É por toda vida que o prometeis?” Mas o tempo passou, o casal mudou, a vida mudou. O mundo oferece outros desafios, as pessoas estão mais sedutoras, um não acompanhou o outro no tempo. Mas lembremos da Graça de Deus própria deste Sacramento de vida que nos santifica. Aqui está a chave para se manter casado por toda a vida: o casamento cristão não é a dois, mas a três. O esposo, a esposa e Deus. Coloque Deus no centro de sua vida familiar. Aproprie-se desta Graça porque é sua de direito pois Cristo é a fonte desta graça. ”Assim como outrora Deus veio ao encontro do seu povo com uma aliança de amor e fidelidade, assim agora o  Salvador dos homens e Esposo da Igreja vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do Matrimónio. Fica com eles, dá-lhes a coragem de O seguirem tomando sobre si a sua cruz, de se levantarem depois das quedas, de se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro, de serem ‘submissos um ao outro no temor de Cristo’ (Ef  5, 21) e de se amarem com um amor sobrenatural, delicado e fecundo.” (CIC 1632).


Feche seus ouvidos aos apelos aparentemente sedutores e de felicidade imediata e cultive em sua casa o amor eterno, possível somente com Deus. 

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