sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dia do Nascituro

Engraçado quando a gente engravida. Nem vem o resultado do exame, mas a certeza de estar grávida já é presente. Só fazemos exame porque duvidamos de nossos instintos. Foi assim nas minhas 3 gravidez. Foi também uma fase de muita espectativa.

Na primeira vez enjoava muito e tinha muito sono. Eu fazia faculdade em Guarulhos e morava em São José dos Campos. Viajava todo dia abastecida com uma sacolinha plástica para o enjoo matinal. Na volta entrava no ônibus na Dutra e dormia até chegar em São José.

Depois de 3 meses já não sentia nada. Apenas uma felicidade imensa. Não tinha nenhum desejo especial como em filmes ou novela, mas certamente o sabor das coisas eram melhores.

O organismo da mulher muda e tem estes pequenos infortúnios até que se adaptam ao novo ser.

Estar grávida é uma grande bênção de Deus. É ser vida para vida. É Deus agindo magnificamente na nossa vida.

Sensível a este dom maior, a Igreja comemora o dia do Nascituro todo dia 8 de outubro.

Em nossa paróquia a Pastoral Familiar junto com os jovens do teatro do FSJC também celebraram este dia. E como vida é dom de Deus e Eucaristia é Alimento de Vida, a comemoração foi durante a Missa das 19:30h.
Lembramos que a vida precisa ser cultivada e alimentada e o aborto está totalmente fora de nossa proposta. Deus nos diz: "Vive"(Ez 16, 6)


Sendo assim, o grupo de teatro do FSJC fez uma comovente apresentação contra o aborto no final da Missa: "Diário de um feto".


Fizeram-nos refletir sobre a gravidez sem planejamento e sobre os sentimentos que isto acarreta. As desilusões e a falta de apoio da família e sem enxergar Deus em sua vida.


Refletir sobre os sentimentos deste nascituro que teve a vida desfeita pela falta de amor e por causa da intensa solidão que muitos jovens passam por falta de apoio e conforto. Por que tapamos nossos ouvidos quando Deus diz: Vive!


Ficam as perguntas:

Para nós pais:
Como estamos nos relacionando em nossa família? Nos interessamos pelas coisas de nossos filhos? Valorizamos e incentivamos seus sonhos? Apoiamos e damos importancia às suas dores?
Ouvimos o que eles tem a nos dizer? Quantas vezes em vez da bronca nos calamos e lhes damos o ombro e até mesmo o colo?

Para os jovens:
Quanto se comprometem com seus próprios sonhos? Quanto se valorizam e valorizam o outro? Quanto valorizam o amor e os relacionamentos verdadeiros e sinceros? Por que o medo de amar? Por que estes encontros superficiais e inconseqüentes?

E a nós todos:
Por que não ouvimos Deus quando nos diz: Vive!

Comentem abaixo o texto, o dia do nascituro ou qual sua experiência de maternidade? Como é ser pai para você. O que espera da gravidez? Participem.

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